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The underground rapid transit lines have been under construction for almost two decades due to various project delays
Ter a possibilidade de conhecer boas práticas, boas iniciativas, perceber o que de bom é realizado um pouco por toda a Europa é uma fonte de conhecimento que permite potencializar e replicar o melhor que é feito em cada uma das cidades.
Depois de um mandato em que governou sem maioria, o Sr. Rogério Bacalhau tornou-se no segundo presidente a conseguir uma reeleição em Faro, desde 1976. Como você conseguiu ganhar a confiança das pessoas?
Não mudando a minha maneira de ser. Encarando os problemas sem esconder as dificuldades do caminho que tínhamos que seguir para ultrapassar os obstáculos que impediam Faro de assumir o seu papel de Capital do Algarve. Sempre com uma total disponibilidade e sempre acessível a todos, a população compreendeu que as decisões difíceis eram necessárias, mas que havia um rumo, um objetivo e por isso confiaram, não só em mim, mas também na equipa que me acompanha e no projeto que temos para o futuro do concelho.
A cidade é uma zona de eco-turismo muito popular, promovendo a observação de aves, passeios de barco no delta, passeios de caiaque ao longo da Ria Formosa, percursos pedestres e passeios de bicicleta, acompanhados por guias da natureza. Conte-nos mais sobre as possibilidades de turismo em sua cidade.
Faro é das cidades portuguesas mais completas em termos das tipologias de turismo que possibilita. Faro têm um património material e imaterial invejável, Faro têm cultura, ciência, gastronomia e uma agenda cultural e de animação cada vez mais chamativa. Faro consegue ser ao mesmo tempo uma cidade cosmopolita onde está sempre algo a acontecer e ao mesmo tempo oferecer praias com vastos areais onde qualquer um se pode isolar do mundo.
São muitos os motivos para visitar Faro e nós estamos a trabalhar no sentido de captar cada vez mais segmentos diferenciados através de uma oferta diferenciadora que passa por diversas áreas como a Cultura, com o nosso objetivo de sermos a Capital Europeia da Cultura 2027, ou as atividades marítimas, onde neste momento estamos a trabalhar para obter a certificação de Estação Náutica reforçando a nossa ligação ao mar. Faro é hoje um concelho com potencialidades infindáveis…
Faro é uma cidade rica em património natural e cultural. Como você consegue preservar sua cidade embora seja um lugar tão turístico?
Património natural não é sinónimo de santuário. O nosso património natural também tem que ser um espaço vivo, com pessoas e atividades sustentáveis que contribuam para a sua defesa e preservação. A Ria Formosa tem os seus pontos mais belos em Faro e queremos que as pessoas possam ter o privilégio de também aceder a esses lugares. Educando, sensibilizando e permitindo o acesso com regras estamos também a contribuir para a preservação e defesa do nosso património natural.
Recuperar o nosso património edificado tem sido outra das prioridades. Trazer vida para o centro histórico e para os bairros mais tradicionais. São, depois, as pessoas que fazem os locais, que perpetuam a nossa cultura. Faro sempre teve esta vocação de defesa da sua cultura, veja-se que já em 2005 foi aqui assinada a Convenção Quadro do Conselho da Europa Relativa ao Valor do Património Cultural para a Sociedade, conhecida como a Convenção de Faro. No fundo temos sempre um objetivo principal: equilibrar a preservação do nosso património natural e cultural com a sua fruição sustentável.
O Município de Faro trabalha muito na esfera social. A cidade tornou-se o primeiro município do Algarve a ter táxis adaptados para cadeiras de rodas. Faro também está a realizar dois projetos sociais inovadores no concelho - “Crescer Mudando” e o Restaurante Pedagógico “O Compromisso”. Conte-nos mais sobre o que você conseguiu alcançar até agora nessa direção?
Reorganizámos a ação social do concelho, de modo a que os recursos, sempre escassos, estivessem disponíveis apenas para quem precisa. Desenvolvemos o trabalho em rede (Conselho Local de Ação Social de Faro), com a ajuda do movimento associativo e dos outros parceiros o que nos permite estar em constante contacto, através dos nossos parceiros, com a realidade e as necessidades dos munícipes. Esta ação em rede maximiza os recursos existentes ao mesmo tempo que agiliza a intervenção junto de quem precisa.
Estamos assim mais capazes de responder às reais necessidades e de uma forma quase imediata, o que minora os riscos, ao mesmo tempo que promove, diariamente, a inclusão da população mais carenciada dando-lhes condições e alternativas, às quais, de outra forma, não teriam acesso.
Por favor, compartilhe connosco alguns outros projetos interessantes ou boas práticas do seu município. Como você tenciona financia-los?
A autarquia tem apostado numa política social transversal à sociedade. Desde garantir as refeições para todos os alunos carenciados do concelho, mesmo durante as pausas letivas, passando pelos regulares Mercadinhos Sociais, a aposta na requalificação do parque habitacional municipal, até aos vários projetos de inclusão social como as comemorações do Dia do Vizinho, a Semana do Brasil ou o programa “Sénior Ativo”, direccionado aos menos jovens numa perspetiva de criar hábitos de atividade física enquanto se contraria o isolamento das gerações mais avançadas.
Para além disso há uma preocupação constante em fomentar a economia endógena. Hoje, os eventos promovidos pela autarquia são feitos com recurso aos artistas, associações, clubes e outras instituições locais, dando-lhes oportunidade de crescer e ter sucesso juntamente com esses eventos. Exemplos desta prática são o Baixa Street Fest e o Festival F, dois dos principais eventos organizados pela Câmara Municipal de Faro.
Como o Senhor Presidente da Câmara Municipal encontra a ideia de uma plataforma unificada para todas as cidades europeias onde os cidadãos europeus podem obter informações sobre tudo o que acontece na União? Como essa plataforma pode ser útil para os seus projetos?
É uma ideia feliz e oportuna. Cada vez mais a globalização deve ser encarada com a criação de sinergias e partilha de conhecimento. Ter a possibilidade de conhecer boas práticas, boas iniciativas, perceber o que de bom é realizado um pouco por toda a Europa é uma fonte de conhecimento que permite potencializar e replicar o melhor que é feito em cada uma das cidades. Faro, assim como todas as cidades europeias, só tem a ganhar com esta partilha de conhecimento e experiência.
Quais são os principais objetivos e ideias que você pretende desenvolver em um futuro próximo?
São vários os objetivos e ideias que temos. Estamos a terminar diversos estudos que vão permitir a requalificação de uma parte importante da frente ribeirinha da cidade e que nos vão dar a possibilidade de melhor nos interligarmos com a Ria Formosa. De entre eles, saliento um que é elucidativo da dinâmica que pretendemos para o Município: o projecto de requalificação do velho Cais Comercial. Um projeto que junta a autarquia ao Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve e a uma série de outras entidades para, numa zona de 18 hectares, composta pelo antigo cais e zonas industriais adjacentes ao abandono, se erigir todo um complexo virado para a náutica e para as ciências marinhas. A criação do Centro de Investigação do CCMAR será o coração deste projecto. Um espaço interligado a uma rede mundial de laboratórios que operam nesta área.
Mas vão ser criados outros equipamentos que garantirão o sucesso da ideia, como um Centro de Congressos (cujo auditório principal terá 1200 lugares), um aquário com 7000m2, uma incubadora de microempresas (na área da biologia marinha), um pólo de desenvolvimento da Universidade do Algarve, assim como espaços comerciais e de restauração e três unidades hoteleiras. Para reforçar a vocação marítima da nossa cidade, a implantação de uma marina com 400 amarrações, uma escola de vela e um estaleiro para reparações navais, completam este projeto que, uma vez concluído, prevê criar mais de 1500 postos de trabalho diretos e marcará de forma decisiva e sustentável a abertura de Faro a um novo mundo e a um novo futuro.
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