Thessaloniki gets ready for its metro launch in November
The underground rapid transit lines have been under construction for almost two decades due to various project delays
Hoje, vivemos o tempo da Europa das Cidades, em que o potencial inovador e transformador destes territórios tem que ser potenciado e replicado à escala nacional e europeia
O Senhor Ricardo Rio é o Presidente da Câmara Municipal da Braga desde 2013. Como você consegue manter a confiança das pessoas? Quais foram os principais problemas na sua agenda 5 anos atrás e quais são hoje?
Importa fazer um breve enquadramento histórico: eu fui eleito em 2013 e reeleito em 2017, sucedendo a um Presidente de Câmara que esteve 37 anos em funções, vencendo 10 atos eleitorais consecutivos (os últimos dois já contra mim como líder da oposição). Esta circunstância permitiu que eu e a minha equipa pudéssemos construir um projeto sólido, com uma alternativa credível e com uma visão de futuro num horizonte de 12 anos – Braga 2025-, que comecei a implementar imediatamente após a minha eleição. Isto permitiu também fazer uma rutura clara com o passado em múltiplas áreas, como sejam o desenvolvimento económico, a cultura, a salvaguarda do património ou do meio ambiente, as respostas sociais ou as políticas da juventude, ao mesmo tempo que guindava Braga a uma referência internacional em cada um desses domínios.
Por outro lado, existe hoje uma postura de grande proximidade com os cidadãos e de cooperação com as instituições, e uma ação municipal sempre centrada no bem-estar das pessoas e na qualidade de vida, com grande transparência, rigor na gestão e abertura à participação.
Depois de concretizadas essas transformações, num esforço sempre inacabado, Braga tem que acomodar o seu crescimento (na mobilidade, no ordenamento urbano, nas políticas de habitação), ao mesmo tempo que se moderniza e transforma numa cidade cada vez mais cosmopolita e inovadora, também na esfera municipal.
Braga ou Bracara Augusta, como os romanos a baptizaram, é a cidade mais antiga de Portugal. Como você consegue preservar a história e as tradições na sua cidade historica e ao mesmo tempo modernizá-la?
Eu costumo dizer que Braga traduz uma fusão singular entre história e futuro, tradição e juventude. Somos uma cidade com mais de 2.000 anos, desde a Bracara Augusta que foi a capital do Império Romano no noroeste peninsular, sendo por essa via uma das mais antigas da Europa. Mas, ao mesmo tempo, temos 40% da nossa população abaixo dos 30 anos de idade, sendo também uma das cidades mais jovens do país e do continente. Fomos Capital Europeia da Juventude em 2012 e Capital Ibero-Americana da Juventude em 2016.
A nossa história deixa-nos um vasto legado monumental, presente e valorizado até à atualidade, do período romano ao barroco, passando também pela incontornável presença do património religioso na “Cidade dos Arcebispos”
Mas, a chegada da Universidade do Minho ou do INL – Laboratório Internacional de Nanotecnologia, bem como de diversas empresas ligadas a setores de vanguarda, transformaram a cidade num dos polos mais inovadores e criativos, com impacto em todas as áreas da cidade.
Braga foi oficialmente designada como Cidade Criativa da UNESCO no domínio das Media Arts. Qual foi o impacto na cidade com a estratégia implementada da Câmara municipal destinada a apoiar as Media Arts e as indústrias criativas?
A própria candidatura de Braga a integrar esta rede na área das Media Arts foi uma afirmação pública e internacional do enorme potencial criativo, artístico e tecnológico que a cidade regista. Através deste projeto estamos a ligar de forma inovadora, estruturas de conhecimento, equipamentos culturais, empreendedores e artistas. Desta combinação resultam várias iniciativas nos campos educativo, científico, cultural, económico e social, que se materializam em diversos projetos e eventos ao longo do ano, mas também em novas infraestruturas, como o Media Arts Center que vai nascer no antigo Cinema S. Geraldo até 2020. Braga reforçou também a sua visibilidade internacional, integrou novas redes de cooperação e criou alicerces para a candidatura a Capital Europeia da Cultura em 2027.
Braga recebeu a distinção de Melhor Cidade Europeia do Desporto 2018 este ano. Quais sao os proximos passos do municipio para implementar e promover a atividade física e um estilo de vida saudável na sua cidade?
O mote da Cidade Europeia do Desporto era o “Desporto para Todos”, isto é, a utilização do desporto enquanto ferramenta de apoio à promoção dos hábitos de vida saudáveis para toda a população, à inclusão, à formação e à valorização do respeito pelos outros. As mais de 600 atividades realizadas ao longo deste ano, envolveram 80 modalidades, 200.000 praticantes e quase meio milhão de espetadores, em eventos competitivos, de cariz nacional e internacional, mas também em muitas atividades abertas a todos os cidadãos.
Nos anos vindouros, manter-se-ão muitos dos eventos de referência que Braga passou a acolher, mas daremos sobretudo seguimento aos programas de promoção da atividade física para todas as camadas da população: das crianças de tenra idade que aprendem a nadar, aos jovens que praticam desporto nas dezenas de colectividades amadoras, aos utilizadores do Centro de Marcha e Corrida, aos doentes oncológicos acompanhados pelo pioneiro Programa Pulsar, aos quase 3.000 idosos que têm uma atividade física regular.
E continuaremos a dotar a cidade de uma variedade de equipamentos desportivos, cobertos e ao ar livre, que potenciem e qualifiquem essa prática desportiva.
O desenvolvimento económico do concelho de Braga é o pilar central da política municipal de Braga. Conte-nos mais sobre o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Económico.
Em 2013, Portugal atravessava uma profunda crise a que Braga não ficou indiferente. A taxa de desemprego chegava aos 15%, o desemprego de jovens licenciados ultrapassava os 25% e empurrava muitos cidadãos para a emigração. O setor de construção civil que em Braga tinha um peso considerável enfrentava fortes dificuldades que levou diversas empresas à falência.
O desenvolvimento económico da cidade, a atração de mais empresas e a criação de postos de trabalho era uma prioridade óbvia. A minha primeira prioridade foi juntar todos os agentes de desenvolvimento da cidade e criar um novo modelo de governança. A Câmara Municipal, as Universidades, o INL, as Associações Empresariais e vários outros protagonistas locais, regionais e nacionais, desenvolvemos o Plano Estratégico de Desenvolvimento Económico, em que efetuamos o diagnóstico dos nossos fatores de competitividade, traçamos uma estratégia para o futuro, mas também partilhamos responsabilidades na sua execução.
InvestBraga é a nova Agência para a Dinamização Económica de Braga. Conte-nos mais sobre os objetivos estratégicos, o que está ja alcançado e o que pretende alcançar no futuro proximo?
A InvestBraga surgiu logo em 2014 como o pilar de toda a estratégia de desenvolvimento económico do concelho. Trata-se de uma empresa 100% municipal que se assumiu como a primeira Agência para o Desenvolvimento Económico de base local no país.
No seu raio de ação caem três vertentes fundamentais: a captação de investimento ou o apoio à expansão de empresas já sedeadas em Braga; o apoio ao empreendedorismo através da Startup Braga (uma parceria com a Microsoft Ventures); a gestão do segundo maior equipamento de Portugal para Feiras, Exposições, Congressos, Concertos ou eventos desportivos: o Forum Braga, que foi totalmente renovado em 2018.
Neste período, Braga criou mais de 8.000 novos postos de trabalho líquidos; atraiu empresas como a Accenture, a Fujitsu, a Farfetch, ou a Webhelp; viu serem criados Centros de Investigação e Desenvolvimento em ligação com a Universidade do Minho pela Bosch Car Multimedia ou pela Aptive, que empregam centenas de profissionais; subiu a terceiro concelho mais exportador do país (com 2 mil milhões de Euros); viu o turismo crescer a um ritmo de 35% ao ano e atraiu novas unidades hoteleiras; atraiu marcas como a Starbucks, o Ikea, a Leroy Merlin ou a Mercadona (esta ainda em desenvolvimento).
O potencial de crescimento futuro é ainda significativo. Queremos atrair mais empresas e apoiar mais empreendedores, sobretudo nas áreas de IT, Biotecnologia, Nanotecnolgia e Ciências da Saúde. Vamos reforçar a nossa atratividade no turismo científico e de negócios, mas também continuar a divulgar a nossa elevada qualidade de vida e a energia vibrante de uma cidade em que há sempre algo a acontecer.
O Município tem feito uma forte aposta na sensibilização ambiental da população, dirigida sobretudo às crianças e jovens, com maior aptidão para a mudança de comportamentos e hábitos. Conte-nos mais sobre algumas ações ambientais e os resultados atingidos ate agora?
É impossível penar na promoção de políticas mais sustentáveis e amigas do meio ambiente que não envolvam a mudança de padrões culturais e de comportamentos, em áreas como a mobilidade, a eficiência energética ou a valorização dos recursos naturais. Braga tem trabalhado cada um destes domínios em projetos de cooperação com a sociedade civil e em colaboração com redes nacionais e internacionais, mas também através de ações pedagógicas junto do público mais jovem.
O projeto “School Bus”, no âmbito dos Laboratórios para a Descarbonização, o projecto “A minha escola é eficiente”, na esfera energética, a rede de Eco-Escolas ou o projeto “Rios”, de acompanhamento e limpeza dos cursos de água são um excelente exemplo desta abordagem junto da comunidade educativa.
Braga é um dos polos tecnológicos mais vibrantes e importantes de Portugal. Conte-nos sobre o nascimento de vosso cluster que abriu caminho a uma nova era de empresas de tecnologia, estúdios de comunicação digital, laboratórios e centros de investigação na área da robótica, jogos, multimédia e media arts.
A ligação de Braga às novas tecnologias surge com a chegada da Universidade do Minho em meados dos anos 70 do século passado e com a aposta em cursos de licenciatura muito centrados em áreas diferenciadoras.
Os primeiros graduados da Universidade tornaram-se os primeiros empreendedores desta área na década de 80, criando um vasto rol de empresas que ganharam projeção nacional e internacional, na produção e desenvolvimento de software e hardware.
De então para cá, a criação de diversos Centros de Investigação, a chegada do INL, a atração de várias empresas e de milhares de profissionais transformaram a cidade num polo extremamente inovador, capaz de contaminar positivamente as várias esferas da comunidade, da cultura à economia, da mobilidade à gestão urbana.
Nos últimos anos, este processo intensificou-se a um ritmo ainda mais acelerado, criando condições para a captação de novos projetos e para a atração de recursos qualificados destas áreas.
Como o Senhor Presidente da Câmara Municipal encontra a ideia de uma plataforma unificada para todas as cidades europeias onde os cidadãos europeus podem obter informações sobre tudo o que acontece na União? Como essa plataforma pode ser útil para os seus projetos?
Pessoalmente, valorizo muito a ideia de uma Europa unida na sua diversidade, capaz de potenciar a partilha de boas práticas e as relações de colaboração entre todas as instituições.
Hoje, vivemos o tempo da Europa das Cidades, em que o potencial inovador e transformador destes territórios tem que ser potenciado e replicado à escala nacional e europeia.
Neste contexto, o trabalho desenvolvido pelo “The Mayor” deverá merecer a atenção dos responsáveis europeus, mas assume-se como uma ferramenta preciosa para os responsáveis políticos locais e como uma fonte de informação muito rica para todos os cidadãos.
The underground rapid transit lines have been under construction for almost two decades due to various project delays
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That’s because the state has to spend money on updating the railway infrastructure rather than subsidizing the cost of the popular pass
Rethinking renewable energy sources for the urban landscape
The examples, compiled by Beyond Fossil Fuels, can inform and inspire communities and entrepreneurs that still feel trepidation at the prospect of energy transition
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The 10th European Conference on Sustainable Cities and Towns (ESCT) sets the stage for stronger cooperation between the EU, national and local level to fast track Europe's transition to climate neutrality.
At least, that’s the promise made by the mayor of Paris, Anne Hidalgo
The underground rapid transit lines have been under construction for almost two decades due to various project delays
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Hostal de Pinós is located in the geographical centre of the autonomous region
Despite its church-y name, the district has long been known as the hangout spot for the artsy crowds
Urban dwellers across the EU are having a say in making their surroundings friendlier to people and the environment.
Forests in the EU can help green the European construction industry and bolster a continent-wide push for architectural improvements.
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